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sexta-feira, 17 de junho de 2011


Às vezes, uma dor me desespera...
Nestas ânsias e dúvidas em que ando.

Cismo e padeço, neste outono, quando
Calculo o que perdi na primavera.

Versos e amores sufoquei calando,
Sem os gozar numa explosão sincera...

Ah! Mais cem vidas! com que ardor quisera
Mais viver, mais penar e amar
cantando!
Sinto o que desperdicei na juventude;
Choro, neste começo de
velhice,
Mártir da hipocrisia ou da virtude,
Os beijos que não tive por
tolice,
Por timidez o que sofrer não pude,
E por pudor os versos que não
disse!

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